Higienizar as mãos: Ação que promove a saúde.

Higienizar as mãos com frequência impacta positivamente em nossa saúde?

Nossas mãos são ferramentas importantes que nos auxiliam em atividades do dia a dia, contudo, também são as principais vias de contaminações e transmissões de bactérias em nosso corpo, já que estão em constante contato com objetos, superfícies e pessoas contaminadas. Higienizar as mãos e lavar as mãos corretamente, com técnicas simples e produtos antissépticos são os métodos mais eficientes de prevenir a proliferação de doenças que podem causar gripes, resfriados, diarreias e infecções respiratórias.

Lavar as mãos com frequência reduz riscos de doenças.

Apesar de ser uma ação simples, higienizar as mãos é um hábito que deve ser realizado regularmente, principalmente em ambientes que tenham alto fluxo de pessoas. Além disso, em clínicas e hospitais o cuidado com a higienização das mãos deve ser redobrado, devido a transmissão de doenças nesses ambientes é extremamente perigosa, desencadeando contaminações cruzadas e prejudicando a saúde dos pacientes que se encontram em estado vulnerável.

Desse modo, higienizar as mãos com frequência proporciona qualidade de vida e bem estar, com ações simples como essa evitamos que vírus se espalhem. Pensando nisso, preparamos esse artigo com o objetivo de lhe orientar sobre as melhores dicas de como lavar as mãos de maneira eficiente e segura, guiando seu conhecimento sobre o porque essa prática pode melhorar a nossa saúde, ou até mesmo como e porque surgiu o hábito de higienizar as mãos.

Se desejar também pode consumir esse conteúdo em formato de podcast.

Acompanhe a leitura e se preferir você pode navegar entre os tópicos:

Sumário

1. Higienizar as mãos com frequência impacta positivamente em nossa saúde? 
2. Qual a importância de lavar as mãos? 
3. Quais doenças a higienização das mãos previne? 
4. Com qual frequência devemos higienizar as mãos no dia a dia? 
5. Por que a higienize das mãos é indispensável em empresas? 
6. Motivar a cultura de higienizar as mãos em empresas é importante? 
7. Como surgiu o hábito de lavar as mãos? 
8. Dia mundial da higienização das mãos 
9. Como a Higiclear contribui com a higiene das mãos? 

Qual a importância de lavar as mãos?

Já sabemos que as mãos são uma das principais maneiras pelas quais as pessoas podem transmitir germes e bactérias umas às outras, e essa contaminação ocorre quando tocamos em superfícies infectadas, como maçanetas, corrimãos, telefones ou até mesmo na mão de outra pessoa que carrega algum vírus ou bactéria.

Nesse caso, lavar as mãos é uma das medidas mais eficazes para prevenir a propagação de doenças infecciosas e garantir a segurança de todos ao nosso redor. Com isso em mente, algumas das razões pelas quais é importante manter as mãos sempre limpas e higienizadas incluem:

1. Prevenção de doenças: As mãos são uma das principais vias de contaminações de vírus e bactérias. Ao lava-las com frequência, utilizando água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel, reduz significativamente o risco de infecções, incluindo resfriados, gripes, diarreias e outras doenças infecciosas.
2. Proteção da saúde pública: Além da proteção individual, a higienização das mãos também contribui para a saúde pública como um todo. Ao reduzir a propagação de germes e bactérias, podemos ajudar a prevenir surtos de doenças infecciosas em larga escala, como ocorre em epidemias e pandemias.
3. Redução dos custos de saúde: Previnir doenças com a higienização das mãos pode ajudar a reduzir os custos de saúde, tanto para indivíduos quanto para sistemas de saúde em geral. Isso inclui a redução de consultas médicas, internações hospitalares e uso de medicamentos.
4. Prática de cidadania e responsabilidade social: Mantendo nossas mãos limpas e higienizadas, contribuímos para a proteção da nossa saúde, e de todos ao nosso redor. Essa é uma forma de praticar a cidadania e a responsabilidade social, ajudando a proteger a saúde e o bem-estar de toda a comunidade.

Com isso, a higienização das mãos é essencial para prevenir a proliferação de doenças infecciosas, proteger a saúde pública, reduzir os custos de saúde e praticar a cidadania e a responsabilidade social. É uma medida simples e eficaz que pode ter um impacto significativo na saúde e no bem-estar das pessoas em todo o mundo.

Veja também os métodos para realizar a higienização das mãos de maneira correta.

Quais doenças a higienização das mãos previne?

Há muitos dados estatísticos que enfatizam a importância da higienização correta das mãos na prevenção de doenças infecciosas, nos esclarecendo os resultados significativos desse hábito, e como é essencial em nossa rotina.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 80% das infecções são transmitidas por meio do toque, e a higienização adequada das mãos é uma das formas mais eficazes de prevenir a propagação de vírus, reduzindo em até 50% o risco de contrair doenças respiratórias, como resfriados e gripes.

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Já de acordo com um estudo publicado no American Journal of Infection Control, a higienização das mãos pode reduzir o risco de infecção hospitalar em até 40%.

Segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), a higienização adequada das mãos pode reduzir em até 16-21% a incidência de infecções respiratórias e gastrointestinais em ambientes escolares e de creches.

Esses dados estatísticos destacam a importância da higienização correta das mãos na prevenção de doenças infecciosas e na promoção da saúde pública. A higienização adequada das mãos é uma prática simples e eficaz que pode ajudar a reduzir a disseminação de germes e bactérias, proteger a saúde individual e coletiva e contribuir para a prevenção de surtos de doenças infecciosas.

Com qual frequência devemos higienizar as mãos no dia a dia?

Recomenda-se higienizar as mãos regularmente ao longo do dia, especialmente em momentos como:

1. Antes de comer ou preparar alimentos.
2. Depois de usar o banheiro.
3. Após assoar o nariz, tossir ou espirrar.
4. Depois de tocar em superfícies compartilhadas, como maçanetas, corrimãos, teclados de computador, telefones celulares, entre outros.
5. Logo após lidar com lixo.
6. Antes e depois de cuidar de alguém que esteja doente.
7. Depois de tocar em animais, alimentos para animais ou resíduos animais.

O hábito de lavar as mãos deve ser ensinado as crianças.

Em ambientes hospitalares, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) orienta os seguintes momentos para higienizar as mãos:

1. Antes de tocar o paciente.
2. Antes de realizar procedimento limpo.
3. Após exposição a fluidos corporais.
4. Depois que tocar o paciente.
5. Sempre depois que tocar superfícies próximas ao paciente.

Para a lavagem das mãos é importante usar água e sabão e esfregar as mãos por pelo menos 20 segundos, certificando-se de limpar bem as pontas dos dedos, o dorso das mãos, as unhas e os pulsos. Se a água e sabão não estiverem disponíveis, pode-se usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.

Atualmente existem também tecnologias capazes de monitorar a limpeza da mãos, indicando se de fato estão higienizadas e livres de bactérias e germes. O Optiglow HM é uma delas, e foi desenvolvido para promover treinamentos e campanhas de incentivo de higiene correta das mãos.

Conheça mais sobre o Optiglow e as técnicas proporcionadas para o monitoramento de bactérias das mãos.

Por que a higienize das mãos é indispensável em empresas?

O hábito de higienizar as mãos é extremamente importante para empresas, especialmente em ambientes de trabalho onde muitas pessoas compartilham o mesmo espaço e equipamentos. Alguns dos benefícios estatísticos da higienização das mãos nas empresas incluem:

1. Redução do absenteísmo: A higienização das mãos adequada pode ajudar a reduzir a incidência de doenças entre os funcionários, o que pode reduzir o absenteísmo e melhorar a produtividade.
2. Aumento da satisfação do cliente: Empresas que adotam práticas de higiene das mãos sólidas são vistas como mais responsáveis e confiáveis pelos clientes, o que pode aumentar a satisfação do cliente e a lealdade à marca.
3. Melhoria da imagem da empresa: Empresas que se preocupam com a saúde e o bem-estar dos funcionários e clientes são vistas como mais responsáveis e comprometidas com a comunidade, o que pode melhorar a imagem da empresa e a sua reputação.
4. Conformidade com as regulamentações: Muitas empresas são obrigadas por lei a manter certos padrões de higiene e limpeza, incluindo o hábito de lavar as mãos. Ao criar uma cultura de higienização das mãos dentro da empresa, é mais provável que esses padrões sejam atendidos e que a empresa esteja em conformidade com as regulamentações aplicáveis.
5. Redução de custos de saúde: A prevenção de doenças através da higienização das mãos pode ajudar a reduzir os custos de saúde, tanto para indivíduos quanto para sistemas de saúde em geral. Isso inclui a redução de consultas médicas, internações hospitalares e uso de medicamentos.

No ambiente de trabalho estamos em constante contato com outras pessoas.

Desse modo, a higienização adequada das mãos é essencial para empresas, pois pode reduzir o absenteísmo, aumentar a satisfação do cliente, melhorar a imagem da empresa, garantir conformidade com as regulamentações aplicáveis e reduzir os custos de saúde. É uma prática simples e eficaz que pode ter um impacto significativo na saúde e no bem-estar dos funcionários e clientes, bem como na saúde financeira e reputação da empresa.

Motivar a cultura de lavar as mãos em empresas é importante?

Higienizar as mãos em ambientes empresariais é essencial para a saúde de todos os funcionários e clientes que permeiam pelo ambiente.

Por isso, desenvolver uma cultura de higienizar as mãos é fundamental para garantir que a prática seja adotada de forma consistente e rotineira dentro da empresa, e consequentemente seja inserida nos ambientes domésticos dos funcionários.

Algumas das razões pelas quais é importante criar essa cultura incluem:

1. Padronização do comportamento: A higienização das mãos é incorporada à cultura da empresa, torna-se uma expectativa padrão de comportamento. Isso ajuda a garantir que todos os funcionários sigam as mesmas práticas de higiene e que a cultura de limpeza e segurança seja compartilhada por todos.
2. Mudança de hábitos: Quando a higienização das mãos se torna parte da cultura da empresa, os funcionários começam a adotá-la como um hábito natural, em vez de algo que eles têm que se lembrar de fazer. Isso ajuda a garantir que a prática seja realizada de forma consistente e frequente, o que é essencial para prevenir a propagação de doenças infecciosas.
3. Fortalecimento da responsabilidade individual e coletiva: Quando a higienização das mãos é incorporada à cultura da empresa, os funcionários começam a ver a prática como uma responsabilidade individual e coletiva. Eles entendem que suas ações têm um impacto direto na saúde e no bem-estar de outras pessoas no ambiente de trabalho, e se sentem mais motivados a adotar a prática correta de higienização das mãos.
4. Reforço dos valores da empresa: Quando a higienização das mãos é parte da cultura da empresa, ela reforça os valores de limpeza, segurança, saúde e bem-estar que a empresa preza. Isso pode aumentar a lealdade e o comprometimento dos funcionários com a empresa e seus valores.

higienizar as mãos previne doenças respiratórias.

Dessa maneira, estruturar uma cultura de higienização das mãos dentro das empresas é importante para garantir que a prática seja adotada de forma consistente e rotineira, mudar os hábitos dos funcionários, fortalecer a responsabilidade individual e coletiva, e reforçar os valores da empresa. Esses benefícios ajudam a garantir um ambiente de trabalho mais saudável, seguro e produtivo para todos os funcionários e clientes da empresa.

Como surgiu o hábito de lavar as mãos?

Lavar as mãos é uma prática milenar que remonta a várias culturas e épocas da história. Contudo, foi somente no século XIX que o hábito de higienização as mãos se tornou amplamente reconhecida como uma prática médica fundamental para prevenir a propagação de doenças.

Em 1847, o médico húngaro Ignaz Semmelweis notou que a taxa de mortalidade de mulheres que davam à luz em uma ala de um hospital em Viena era muito maior do que em outra ala. Ele investigou o motivo e descobriu que a ala com maior taxa de mortalidade era frequentada por estudantes de medicina, que vinham diretamente da autópsia para fazer exames em mulheres grávidas, sem higienizar as mãos. Semmelweis introduziu a higienização das mãos com solução de cloro antes dos exames e a taxa de mortalidade caiu drasticamente de 18% para 1%.

Higienizar as mãos em hospitais reduz contaminações cruzadas.

Embora a descoberta de Semmelweis tenha sido revolucionária, ela não foi aceita de imediato pelos colegas médicos da época. Apenas décadas mais tarde, a higienização das mãos se tornou uma prática padrão em hospitais e clínicas.

Atualmente, o hábito de lavar as mãos é considerado uma das medidas mais importantes para prevenir a propagação de doenças infecciosas, e é praticada em todo o mundo em uma variedade de ambientes, desde hospitais e clínicas até escolas e locais de trabalho. A prática adequada de higienização das mãos pode ajudar a proteger a saúde individual e coletiva, prevenir surtos de doenças infecciosas e salvar vidas.

Dia mundial da higienização das mãos

O Dia Mundial da Higienização das Mãos é celebrado anualmente em 5 de maio. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar sobre a importância da higienização das mãos na prevenção de doenças e infecções.

O objetivo do Dia Mundial da Higienização das Mãos é incentivar a prática de higienizar as mãos corretamente, com água e sabão ou álcool em gel, para prevenir a transmissão de germes e bactérias. A data também é uma oportunidade para promover a conscientização sobre a importância da higiene das mãos em ambientes de saúde, como hospitais e clínicas, onde a higienização adequada das mãos é fundamental para prevenir a propagação de infecções hospitalares.

O tema do Dia Mundial da Higienização das Mãos pode variar a cada ano, mas sempre tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a importância da higiene das mãos para a saúde pública. A data é celebrada em todo o mundo com ações educativas e de conscientização sobre o valor da higienização das mãos para prevenir doenças e salvar vidas.

Como a Higiclear contribui com a higiene das mãos?

Higienizar as mãos corretamente é uma prática essencial e necessária, principalmente se tratando do cuidado com a nossa saúde. Essa simples ação é capaz de eliminar bactérias, amenizar a proliferação de doenças e proporcionar qualidade de vida.

Com isso, para promover saúde e bem estar em sua empresa, conte com as soluções de limpeza profissional da Higiclear, que é especialista em produtos destinados à higiene das mãos, que atendem às recomendações dos órgãos responsáveis, oferecendo eficácia, segurança e qualidade para todos os segmentos.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Higiclear. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

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Leia também nosso artigo sobre Higiene Pessoal e sua importância para a saúde.

Referências:

OMS (Organização Mundial de Saúde)

American Journal of Infection Control

ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)

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Copos de plástico: como escolher para sua empresa?

Como escolher copos de plástico descartável para minha empresa?

Muito presente em nosso dia a dia, o copo de plástico descartável é usado no momento de tomar nosso cafezinho, água e demais bebidas com mais higiene e praticidade.

No entanto, pelas diversas opções existentes no mercado, é comum que surjam dúvidas quanto ao modelo de copo descartável a ser escolhido, suas medidas corretas e se é possível aliar o uso à economia e ao meio ambiente.

Com o objetivo de esclarecer algumas questões sobre como escolher o copo descartável, preparamos este artigo que aborda os tipos, capacidades de de 50, 200 ou 500 mL, funcionalidades e formas de gerar menos desperdício.

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SUMÁRIO:

• Quais as vantagens de copos descartáveis?

• Quais são os tipos de copo de plástico existem?

• Quais os tamanhos de copos disponíveis?

• Economia e meio ambiente e os copos de plástico

• Formas de disponibilizar copos em sua empresa:

Quais as vantagens de copos descartáveis?

Copos de plástico, isopor e papel são todos considerados “copos descartáveis”.

São usados principalmente para beber líquidos, como água, café, chá, refrigerantes, etc. em locais onde não há acesso a louças ou onde é difícil de limpar, como estabelecimentos comerciais, clínicas, hospitais, consultórios, indústrias, eventos ao ar livre, piqueniques, festas, entre outros ambientes coletivos.

Eles também são populares em estabelecimentos de comida rápida, cafeterias e restaurantes que oferecem serviço para viagem, pois são fáceis de empacotar e transportar.

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Quais são os tipos de copo de plástico existem?

Você sabia que nem todos os copos de plástico são iguais?

Existem no mercado três principais tipos de copo de plástico descartável, cada um com suas especificações e usos diferentes, veja a seguir:

Copos de polipropileno (PP):

Este tipo de copo é feito de polipropileno, um tipo de plástico que é resistente e durável. Entre suas características podemos destacar que o copo plástico PP é um produto totalmente reciclável, com maior resistência à fratura por flexão ou fadiga além de possuir maior resistência química e a solventes e com boa resistência térmica e transparência.

São frequentemente usados em ambientes de alta temperatura, como em máquinas de café, pois podem suportar altas temperaturas sem derreter ou deformar.

Em produtos descartáveis, ele é identificado por meio do símbolo triangular, com o número “5” e as letras PP.

Copos de poliestireno expandido (EPS):

Os copos de poliestireno expandido, comumente conhecidos como copos de isopor, são feitos de poliestireno que foi expandido e moldado em uma forma específica.

Sua composição se dá pela espuma de poliestireno moldada, constituída por um aglomerado de grânulos. Sua utilização é maior na produção de copos térmicos, devido a sua característica de manter a temperatura. Ele possui alta impermeabilidade, elevada resistência à passagem do vapor, possui um ótimo isolamento térmico além de ter baixo peso.

São conhecidos por serem leves, isolantes térmicos e econômicos, e são frequentemente usados em eventos ao ar livre, em serviços de alimentação rápida e em outras situações onde a praticidade é importante.

No entanto, os copos de isopor são frequentemente criticados por serem difíceis de reciclar e por serem prejudiciais ao meio ambiente, pois podem levar centenas de anos para se decompor. Portanto, é importante descartá-los corretamente e considerar alternativas mais sustentáveis, como copos de papel ou copos reutilizáveis.

Copos de poliestireno (PS):

Os copos de plástico com a indicação do PS ou poliestireno são copos feitos a partir de um material extraído do petróleo. O PS é uma resina termoplástica dura, amorfa e transparente polimerizada através do estireno (vinil benzeno).

Trata-se assim do material mais utilizado na fabricação dos copos descartáveis no Brasil. O poliestireno pode ser identificado por meio do símbolo triangular, que indica sua reciclabilidade, com o número “6” e a sigla “PS” por baixo.

Este tipo de copo é feito de poliestireno, um plástico que é leve e fácil de moldar. São frequentemente usados em eventos ao ar livre, festas e em estabelecimentos de fast food, pois são baratos e descartáveis. No entanto, eles não são tão duráveis ​​quanto os copos de polipropileno ou policarbonato e não são adequados para uso em altas temperaturas.

Saber escolher o copo descartável ideal para sua empresa pode trazer mais economia

Quais os tamanhos de copos disponíveis?

Copo descartável de 50ml

Copos de plástico de 50 ml oferecem muita versatilidade no uso, por ser o tamanho é o ideal para servir desde doses de bebidas alcoólicas em bares e eventos até bebidas quentes, como café e chá, em escritórios e clínicas.

No entanto, o consumo de bebidas quentes em copos plástico não é recomendado. Em estudo que realizado pela UFMG sobre componentes que são liberados pelo copo após atingir uma temperatura mais elevada, seja porque o copo foi colocado em um micro-ondas ou recebeu algum liquido muito quente.

Outra pesquisa, dessa vez realizada pelo Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA) revelou que a quantia de estireno presente nos copos descartáveis está acima do recomendado pelo Ministério da Saúde. Sendo assim, os copos possuem poliestireno (derivado do petróleo) submetido ao calor liberam estireno, monômero tóxico apontado como cancerígeno.

Copo plástico 200 ml ou 180 ml

Este tipo de copo é muito prático e versátil, uma vez que por serem medianos, conseguem servir uma vasta gama de empresas, independente do ramo.

Não obstante, os copos de plástico de 200 ml ou 180 ml são muito usados como medida padrão. Aproveitando, conheça o nosso econômico dispenser para copo descartável.

Copo descartável de 500ml

Os copos de plástico de 500 ml são mais usados em eventos e festas ou por bares e restaurantes. Eles têm grande capacidade e podem servir maior volume de uma única vez.

Economia e meio ambiente e os copos de plástico

Agora que você conhece os modelos e tipos de copos descartáveis, vamos falar de sua utilização e da questão econômica e ambiental.

O uso dos copos de plástico é bastante discutido, por conta do lixo gerado e dos prejuízos ambientais causados durante o seu processo de fabricação.

Como já abordamos em nosso artigo “Copo descartável: tudo que você precisa saber antes de comprar“, a discussão entre o uso de copos de cerâmica ou copos plásticos em termos de sustentabilidade é bastante longa, levando em consideração aspectos de fabricação, utilização e descarte ou lavagem.

Ainda assim, podemos destacar que há menos consumo de água e detergente no momento em que os copos plásticos descartáveis dispensam a lavagem após o uso.

Existem copos de plástico de diversos tamanhos e modelos.

Sendo assim, em alguns estabelecimentos que optam pelos copos de plástico, pode haver redução nas contas de água e nos custos com a compra de produtos de limpeza.

A partir desse ponto usaremos como base de discussão em nosso artigo um estudo elaborado pela engenheira ambiental Juliana Thaissa Freese, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul de 2013 se propôs a avaliar o “Ciclo de Vida” de produtos por meio de indicadores de sustentabilidade em uma comparação entre o uso de copos plásticos descartáveis e canecas de cerâmicas em um ambiente de trabalho em Porto Alegre no momento de se servir café.

O “AVC” é descrito por Juliana em seu trabalho como: “uma análise que compila a entrada e saída de dados de materiais e de energia utilizada, nos diferentes processos dos sistemas produtivos e dos potenciais impactos ambientais atribuídos ao funcionamento de um produto ou serviço durante todo seu ciclo de vida”.

O “AVC” abarca questões que vão desde a aquisição ou geração da matéria prima a partir dos recursos naturais, até sua disposição final, em uma análise de vida útil “do berço ao túmulo”.

Como resultado, não foi possível definir conclusivamente qual recipiente apresenta o maior impacto, seja ele positivo ou negativo, ao meio ambiente pois, tanto copo descartável 200ml e caneca de cerâmica apresentam aspectos ambientais positivos e negativos que devem ser levados em consideração no momento de decisão de compra.

Para os produtos lavados observou-se que a água utilizada representa em média 99% da água total de seu ciclo de vida. Além disso, a energia utilizada na lavagem em máquinas de lavar louças é cerca de 2,4 vezes maior que a energia utilizada no ciclo de vida dos copos descartáveis.

Por fim, o estudo pode concluir que há maior impacto ambiental no uso do copo reutilizável com lavagem manual em relação ao uso do copo descartável.

Trata-se, assim, de um resultado importante que pode servir para uma revisão das ideias sobre o uso dos copos de plástico e para uma nova abordagem em relação aos descartáveis.

Formas de disponibilizar copos em sua empresa:

Existe uma maneira melhor de usar os copos descartáveis. Além de utilizar com moderação, temos equipamentos que permitem o acesso aos copos de forma mais controlada e que possibilitam o descarte correto, ajudando assim no momento da reciclagem.

Empresas, hospitais e indústrias dispõem desses dispositivos inteligentes, como os dispensers para copos de água de 180 a 200 mL e dispensers para descarte de copos de plástico.

Há diversos modelos de dispenser de copo de plástico descartável disponíveis no mercado.

Empresa que utilizam o dispenser em seu ambiente estão garantindo a praticidade no reabastecimento dos copos, além de mais higiene e segurança.

O dispositivo libera apenas um copo de cada vez isso acaba evitando que vários copos sejam retirados ao mesmo tempo e desperdiçados. Com isso temos mais economia além cuidado com a saúde e o meio ambiente.

Já os dispensers para descarte dos copos de plástico são discretos e ocupam menos espaço em relação aos baldes de lixos. Assim, deixam o ambiente mais limpo e com aspecto de cuidado e organização.

Por fim, o dispenser para descarte não proporciona contato com os copos descartados, nem ao depositar nem no momento de recolher os itens usados. Assim, evita-se risco de contaminação e pode-se garantir a destinação de maneira mais adequada ao plástico.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Higiclear. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

Se você gostou das informações sobre copo de plástico para empresas presentes nesse artigo, compartilhe com mais pessoas, nos acompanhe nas redes sociais, nos siga nas plataformas de áudio e acompanhe nosso site para não perder dicas de limpeza profissional e conhecer nossas soluções de limpeza profissional.

Até a próxima semana!

Referências:

ACV Brasil

Impacto Unesp

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PHMB: Qual sua ação e como funciona na limpeza?

Você sabe o que é a Biguanida ou PHMB e qual a sua relação com a limpeza de superfícies hospitalares?

Os nomes podem parecer bem estranhos e difíceis de compreender, mas o fato é que este princípio ativo é um potente antimicrobiano, de amplo espectro, capaz de destruir bactérias gram- positivas, gram-negativas, fungos, leveduras, esporos e vírus.

Além disso, a Biguanida, ou PHMB possui baixa toxicidade e menor probabilidade de gerar resistência bacteriana ou efeitos adversos no uso.

Desse modo, pensando em esclarecer as vantagens e os produtos de limpeza comerciais que carregam esse princípio ativo, preparamos este artigo. Com ele, você poderá entender melhor como a Biguanida ou PHMB pode estar presente no dia a dia dos procedimentos de limpeza e desinfecção de superfícies hospitalares e de espaços de saúde em geral e, assim, garantir mais segurança sanitária, saúde e bem-estar a todos.

Vamos lá?

Se preferir, você pode aproveitar desse conteúdo em forma de áudio em nosso podcast de limpeza profissional:

SUMÁRIO:

• O que é Biguanida?
• O que é clorexidina?
• O que é PHMB ou biguanida de polihexametileno?
• Quando o PHMB começou a ser usado?
• Como o a solução PHMB atua na destruição das bactérias?
• Qual a relação entre desinfetantes e a resistência microbiana?
• PHMB e sua utilização na limpeza e desinfecção de superfícies hospitalares.
• Quais os benefícios do uso da PHMB na limpeza?
• Qual a vantagem no uso de PHMB nas formulações de saneantes e desinfetantes?
• Combinações que potencializam a ação da PHMB
• Soluções Higiclear para limpeza hospitalar com princípio ativo PHMB

O que é Biguanida?

A Biguanida é uma classe de compostos orgânicos que apresentam um grupo funcional característico com duas unidades de guanida conectadas por uma ligação simples de nitrogênio a nitrogênio. A estrutura geral de uma biguanida é HN(C(=NR)N)2, onde R pode ser um átomo de hidrogênio ou um grupo orgânico.

As biguanidas têm propriedades catiônicas e são conhecidas por suas atividades antimicrobianas e antifúngicas. Elas são amplamente utilizadas como desinfetantes e antissépticos em várias aplicações médicas e odontológicas. A clorexidina é um exemplo de um derivado de biguanida comumente utilizada em produtos antissépticos.

As biguanidas também têm aplicações em outras áreas, como medicamentos antidiabéticos. A metformina, por exemplo, é uma biguanida utilizada no tratamento do diabetes mellitus tipo 2.

Em resumo, as biguanidas são compostos orgânicos com propriedades antimicrobianas e antifúngicas, além de outras aplicações terapêuticas. São utilizadas em desinfetantes, antissépticos e medicamentos.

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O que é a clorexidina?

A clorexidina é um composto químico de natureza catiônica pertencente à classe das biguanidas.

É um agente antimicrobiano amplamente utilizado em várias aplicações médicas, odontológicas e farmacêuticas. A clorexidina possui uma ampla atividade antimicrobiana, sendo eficaz contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, fungos e alguns vírus.

Graças às suas propriedades antimicrobianas e baixa toxicidade, a clorexidina é comumente utilizada em diversos produtos, como:

1. Antissépticos tópicos;
2. Colutórios bucais;
3. Desinfetantes;
4. Soluções para lavagem das mãos;
5. Produtos odontológicos.

A clorexidina age principalmente por meio da ruptura da membrana celular dos microrganismos, resultando na perda de componentes intracelulares e, finalmente, na morte celular. Sua eficácia e segurança tornam a clorexidina um ingrediente amplamente utilizado e confiável em desinfetantes e antissépticos.

O que é PHMB ou biguanida de polihexametileno?

A biguanida de polihexametileno (PHMB) é um “composto biguanida de ação rápida, composta por uma mistura sintética de polímeros, utilizada há cerca de 60 anos, sem evidências de resistência bacteriana” (MOORE et al, 2007).

Dessa forma, trata-se de um composto químico com importante ação antisséptica e antimicrobiana e que possui um amplo espectro, com capacidade comprovada para destruir bactérias gram-positivas, gram-negativas, fungos, leveduras, esporos e vírus (como o HBV/HIV e o Rotavírus).

Além disso, a PHMB possui baixa toxicidade, menor probabilidade de gerar resistência bacteriana e menor chance de gerar efeitos adversos no uso.

Qual a semelhança entre a clorexidina e o PHMB?

Tanto a clorexidina quanto o PHMB têm em comum a presença de unidades de biguanida em suas estruturas químicas.

A biguanida é o grupo funcional presente nesses compostos, e é essa característica que confere a eles propriedades antimicrobianas e antifúngicas.

Qual a diferença entre a clorexidina e o PHMB?

O PHMB (poli-hexametileno biguanida) e a clorexidina são compostos químicos distintos, embora ambos sejam agentes antimicrobianos usados em desinfetantes e antissépticos.

A clorexidina é um derivado da biguanida (como já vimos antes), um composto orgânico com propriedades catiônicas. Ela tem uma estrutura química bem definida e é amplamente utilizada como antisséptico e desinfetante em várias aplicações médicas e odontológicas.

O PHMB, por outro lado, é um polímero catiônico de biguanida. Sua estrutura é diferente da clorexidina e consiste em uma cadeia longa de unidades de biguanida ligadas por grupos hexametileno.

Essa estrutura polimérica confere propriedades únicas ao PHMB, como maior estabilidade química e a capacidade de interagir com uma ampla variedade de microrganismos.

Embora ambos compartilhem características semelhantes como agentes antimicrobianos e tenham aplicações em desinfetantes e antissépticos, eles não são a mesma substância devido às suas diferenças na estrutura química e propriedades físico-químicas.

Quando o PHMB começou a ser usado?

Vamos agora fazer um breve passeio pelo histórico de uso do PHMB. Para isso, vamos retornar ao termo antisséptico que foi, primeiramente, utilizado no final do século XVIII por John Pringle, médico do exército Inglês. No caso, ele se referia aos agentes que evitavam a putrefação da pele. No mesmo século, Joseph Lister, um cirurgião também inglês, realizou o primeiro tratamento antisséptico em feridas.

Então, foi nesse contexto que a primeira Biguanida foi descoberta, em 1950, quando a Imperial Chemical Industries, Ltd., uma empresa com sede em Manchester, na Inglaterra, realizava pesquisas sobre agentes antimaláricos. O primeiro composto ganhou o nome de Clorohexidina e, após quatro anos, surge a síntese da Polihexametileno-biguanida (PHMB) por intermédio de Rose e Swain.

Seguindo, em 1982, a PHMB foi registrada pela primeira vez como substância ativa nos Estados Unidos.

a solução phmb é bastante utilizada na limpeza de machucados e feridas

Como o a solução PHMB atua na destruição das bactérias?

Depois de saber como surgiu a polihexanida (PHMB), vamos entender como ela atua na destruição das bactérias e microrganismos, comprovando seu papel antimicrobiano. Aqui, vamos partir da ação em uma ferida, já que o composto, como vimos acima, foi usado, inicialmente, no cuidado com a pele.

Assim, a solução PHMB é estruturalmente semelhante aos peptídeos antimicrobianos (AMP), que são produzidos por muitas células dentro de uma ferida. Como por exemplo, os ceratinócitos e os neutrófilos inflamatórios, que atuam diretamente na proteção contra a infecção. Os AMP têm um largo espectro de atividade contra bactérias, vírus e fungos e são capazes de induzir a morte celular por perturbarem a integridade da membrana celular.

Dessa maneira, o composto em questão “não apresenta interferência com as proteínas que formam as membranas das células animais, portanto, não afeta a sua integridade e contém uma ação antimicrobiana específica por ser capaz de provocar o extravasamento de íons de potássio e de outros íons dissolvidos no citoplasma, resultando em morte celular bacteriana (BUTCHER, 2012).”

Então, ele pode ser utilizado como germicida químico em uma ampla possibilidade de aplicações que vão desde a irrigação de feridas e de ligaduras esterilizadas até a assepsia de equipamentos médico e odontológico.

Em suma, a PHMB é um polímero sintético capaz de percorrer as membranas celulares das bactérias e matá-las. Assim, a substância tem a capacidade de penetrar as células alvo, se ligar ao DNA e a outros ácidos nucléicos e, então, danificar ou inativar o DNA bacteriano, como podemos ver no vídeo abaixo.

Qual a relação entre desinfetantes e a resistência microbiana?

Muito se fala sobre a resistência microbiana em medicamentos e alguns profissionais temem que o uso desenfreado de desinfetantes nos ambientes possa gerar resistência também.

Especialmente no caso das soluções de PHMB e suas combinações, a ação de destruição do patógeno é “física”, sendo assim, fica descartado essa possibilidade, tanto no caso do PHMB, como também em outros princípios ativos, como o peróxido de hidrogênio.

Veja na sequência, o resumo e a conclusão da tese, “RESISTÊNCIA BACTERIANA A BIOCIDAS: uma revisão da literatura“, publicada pela Universidade Católica do Salvador.

Resumo:

A contenção de microrganismos, especialmente em ambientes de cuidados de saúde, é empregada como medida preventiva para proteger a saúde humana. Os desinfetantes são os principais agentes biocidas aplicados nesse controle. O emprego inadequado de desinfetantes, seja em duração ou concentrações impróprias, pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana. A eficácia antimicrobiana dos biocidas está relacionada à sua estrutura química, mecanismo de ação e propriedades físico-químicas.

Alguns estudos relacionaram a resistência bacteriana a desinfetantes à redução da suscetibilidade aos antibióticos, mesmo possuindo mecanismos antimicrobianos distintos. A resistência bacteriana aos desinfetantes e a co-resistência aos antibióticos representam sérios riscos à saúde pública. Este estudo buscou analisar a resistência bacteriana a biocidas do tipo desinfetante e sua correlação com a resistência a antibióticos, utilizando artigos originais das plataformas PubMed e Scielo.

A resistência bacteriana aos biocidas pode ser dividida em intrínseca, quando a bactéria possui genes cromossômicos relacionados a mecanismos que inibem a ação biocida, e adquirida, na qual as bactérias obtêm mecanismos de resistência por meio de alterações genéticas. Bactérias esporuladas apresentam maior resistência aos biocidas devido às suas estruturas. Constatou-se que o uso de desinfetantes em concentrações subinibitórias aumenta a probabilidade de recuperação das bactérias, gerando resistência e, em alguns casos, reduzindo a suscetibilidade a certos antibióticos. Estudos mais abrangentes sobre essa correlação e os mecanismos envolvidos são necessários.

Conclusão:

Há poucos estudos abordando a resistência cruzada entre desinfetantes e antibióticos, bem como os mecanismos de ação envolvidos. Portanto, é necessário realizar pesquisas adicionais que considerem os relatos já existentes. Ademais, é preciso investigar a exposição de bactérias resistentes e multirresistentes a desinfetantes durante períodos mais prolongados do que aqueles indicados pelos fabricantes.

PHMB e sua utilização na limpeza e desinfecção de superfícies hospitalares.

Diante das propriedades antissépticas e antibacterianas da PHMB, o composto foi também incorporado aos produtos de limpeza e desinfecção. Por isso, a polihexametileno biguanida pode ser encontrada como princípio ativo de produtos como desinfetantes e saneantes. Entre os ambientes que se beneficiam com uso do composto em seus procedimentos de limpeza e desinfeção estão os espaços de atendimento à saúde, como hospitais, clínicas e laboratórios.

É fato que a manutenção de um ambiente de saúde biologicamente seguro reflete em melhores condições de recuperação para o paciente e de melhores condições de trabalho para os profissionais. Neste sentido, sabemos que se faz cada vez mais necessário o uso de agentes químicos para o controle do crescimento microbiano, em superfícies, como uma estratégia para evitar contaminações e outros danos às pessoas.

Sendo assim, o cuidado com a desinfecção com as superfícies em ambientes de assistência à saúde é primordial, já que estas são apontadas como reservatórios de microrganismos e, portanto, podem influenciar na cadeia de contaminação cruzada.

No estudo “Desinfecção com biguanida polimérica e as implicações na manutenção da segurança ambiental”, foram encontradas evidências para o uso do polihexametileno biguanida (PHMB) que contribuem para a efetividade dos procedimentos de limpeza e desinfecção das superfícies ambientais.

Dessa maneira, na dissertação em questão, o PHMB, nas análises microbiológicas realizadas pelos pesquisadores, demonstrou-se eficaz contra cepas padrão de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, apresentando resultados semelhantes e/ou superiores aos do hipoclorito de sódio e detergente enzimático.

Já na desinfecção da superfície de aço inoxidável, contaminada intencionalmente por Pseudomonas aeruginosa, para realização do estudo, não houve diferenças entre os resultados do PHMB e da solução alcoólica a 70%(p/v).

No entanto, para Staphylococcus aureus, o estudo apontou que o PHMB se saiu melhor e foi mais eficaz na redução da carga microbiana em comparação à solução alcoólica a 70%.

Desse modo, podemos ver como a solução PHMB (Biguanida) é um composto importante na limpeza e desinfecção hospitalar.

Mas, vale ainda ressaltar que o uso do composto como bactericida de amplo espectro e rápida ação extrapola o uso nos ambientes de saúde e chega às indústrias química, farmacêutica e alimentícia.

Então, entre as principais aplicações de PHMB estão:

1. área hospitalar, clínica e laboratorial;
2. área institucional;
3. segmento veterinário;
4. setor alimentício;
5. setor químico;
6. sistemas de ar-condicionado;
7. lavagem de garrafas.

Quais os benefícios do uso da PHMB na limpeza?

Como falamos acima, há comprovação sobre a eficácia das soluções de PHMB na remoção de bactérias em superfícies. E, além disso, destacamos outros benefícios do princípio ativo quando o assunto é limpeza e desinfecção.

Dessa forma, observou se que é:

• efetivo em baixas dosagens.
• possui amplo espectro de atuação e excelente estabilidade.
• tem uso permitido pelo Ministério da Saúde.
• colabora no controle e prevenção de infecções.

Qual a vantagem no uso de PHMB nas formulações de saneantes e desinfetantes?

Com as informações sobre eficácia e vantagens no uso da PHMB nos processos de limpeza, vamos compreender um pouco mais sobre a importância da Biguanida nas formulações de saneantes e desinfetantes.

A substância é tida, hoje, como fundamental para a manutenção de altos níveis de padrões de higiene e limpeza e os produtos que contém a PHMB em sua composição são capazes de manter os microrganismos patogênicos sob controle, evitando, assim, o aparecimento de infecções e os casos de contaminações cruzadas.

O poli-hexametileno biguanida (PHMB) é um composto biocida que tem sido utilizado na formulação de desinfetantes para uso em ambientes devido às suas várias vantagens. Algumas das principais vantagens do PHMB em desinfetantes incluem:

1. Amplo espectro de ação: O PHMB é eficaz contra uma ampla gama de microrganismos, incluindo bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, fungos, leveduras e alguns vírus. Isso o torna uma escolha versátil para a desinfecção de diversos ambientes.
2. Baixa toxicidade: O PHMB é considerado de baixa toxicidade para seres humanos e animais, tornando-o uma opção mais segura para a formulação de desinfetantes. Além disso, é menos irritante para a pele e os olhos em comparação com outros biocidas.
3. Estabilidade química: O PHMB apresenta alta estabilidade química e pode ser formulado em uma ampla faixa de pH e em presença de outros ingredientes comuns em produtos de limpeza.
4. Baixa probabilidade de desenvolvimento de resistência: O PHMB age por meio de múltiplos mecanismos de ação sobre os microrganismos, o que reduz o risco de desenvolvimento de resistência bacteriana em comparação com outros biocidas que atuam por meio de um único mecanismo.
5. Compatibilidade com outros biocidas e ingredientes: O PHMB pode ser combinado com outros biocidas e ingredientes na formulação de desinfetantes, potencializando a ação antimicrobiana e permitindo o uso de concentrações mais baixas dos produtos químicos envolvidos.
6. Eficácia em presença de matéria orgânica: O PHMB demonstra uma eficácia antimicrobiana relativamente alta mesmo na presença de matéria orgânica, como sangue e secreções, o que é uma vantagem importante para desinfetantes usados em ambientes de saúde, onde esse tipo de material é comum.

Essas vantagens fazem do PHMB um componente valioso para a formulação de desinfetantes destinados ao uso em ambientes, incluindo instalações de saúde, escolas, escritórios e residências.

A Biguanida, ou PHMB, se mostrou útil na limpeza de superficies hospitalares

Combinações que potencializam a ação da PHMB:

Os efeitos da Biguanida podem ainda ser potencializados em soluções de limpeza quando combinada com outros agentes químicos, como o Peróxido de Hidrogênio (já falamos sobre esse composto em um artigo dedicado em nosso blog) e o Quaternário de Amônio (também já trouxemos mais detalhes sobre seu papel na limpeza nesse artigo).

Essas combinações, inclusive, fazem parte dos produtos de limpeza profissional do portfólio da nossa empresa, para ambientes de atendimento à saúde. Veja a seguir e faça a escolha por mais eficiência, segurança e economia.

Soluções Higiclear para limpeza hospitalar com princípio ativo PHMB:

Dessa maneira, como especialista em soluções de limpeza profissional, a Higiclear oferece, em seu portfólio, a Linha Optigerm®, composta de produtos para limpeza e desinfecção de hospitais.

Eles apresentam rendimento e eficácia especiais como desinfetante hospitalar para superfícies fixas e artigos não críticos de hospitais, clínicas médicas e odontológicas, serviços de pronto atendimento e demais estabelecimentos de auxílio à saúde.

Entre os avançados princípios ativos, temos: a PHMB, Peróxido de Hidrogênio e Quaternário 5º Geração.

As soluções são rápidas e capazes de eliminar vírus e diversas bactérias em até 1 minuto. Além disso, são produtos seguros, com laudos e testes eficazes.

Desinfetante hospitalar – Optigerm ® Pronto Uso

O Optigerm pronto uso é um desinfetante hospitalar, indicado para a desinfecção de superfícies fixas e artigos não críticos de hospitais, clínicas médicas e odontológicas, serviços de pronto atendimento e demais estabelecimentos de auxílio à saúde.

O desinfetante hospitalar Optigerm ® já vem pronto para uso e, por isso, não necessita de diluição ou enxágue após uso do produto. E, entre seus benefícios, temos ainda as suas vantagens em relação ao álcool 70, que são:

• limpeza mais profunda;
• desinfecção mais rápida;
• menos dependente dos protocolos dos profissionais que realizam a limpeza;
• maior atuação sobre matéria orgânica;
• funciona contra uma ampla gama de bactérias multirresistentes;
• não resseca plásticos.

É certo que o amplo espectro de ação do Optigerm o torna especialmente indicado para locais que oferecem maior risco aos pacientes e profissionais de saúde, como: UTIs, unidade de queimados, centro cirúrgico, unidade de isolamento, emergência clínica e cirúrgica, pronto atendimento, hematologia, hemodiálise, banco de sangue, CME, berçário, laboratório de patologia clínica, etc.

Veja na sequência quais os principais microorganismos eliminados através da ação de desinfecção pelo Optigerm Pronto Uso, comprovada por meio de laudos em laboratórios credenciados a Reblas (Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde).

• Candida Auris
• Clostridium e Bacillus
• Mycobacterium Smegmatis
• Candida Albicans
• Trycophiton Mentagrophytes
• Escherichia Coli
• Pseudomonas Aeruginosa
• Staphylococcus Aureus
• Rotavírus
• H1N1
• Poderoso desinfetante para KPC
• Seguro desinfetante para VRE
• Prático desinfetante contra MRSA
• Elimina Acinetobacter
• Clostridium Difficile
• Serratia sp

Em sua versão de panos desinfetantes, apresenta a mesma performance de desinfecção da versão Optigerm Pronto Uso. Conheça como funciona a versão do pano desinfetante nesse video demonstrativo de uso.

Em suma, a linha Optigerm, oferecida pela Higiclear para facilitar e otimizar os processos de limpeza e desinfecção hospitalar, conta com:

• Optigerm Pronto Uso – Desinfetante Hospitalar
• Desinfetante Hospitalar para Superfícies Fixas e Artigos não Críticos – Optigerm Ppt
• Optigerm Desinfetante Hospitalar Wipe – Wipe Balde
• Lenço antisséptico – Optigerm® Wipe Pack

Para finalizar, vale destacar que, além dos produtos como solução, a Higiclear disponibiliza ainda um programa com foco no aperfeiçoamento e sustentabilidade dos procedimentos de limpeza hospitalar.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Higiclear. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

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Até a próxima semana!

Referências:

• Programa de Pós-Graduação em Biologia da Relação Parasito-Hospederio –  Universidade Federal de Goias
• Escola de Enfermagem – Universidade Federal de Minas Gerais
• Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo
• Escola de Enfermagem – Universidade de São Paulo

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Solução PHMB: Como aplicar na limpeza?

A solução PHMB é um antisséptico de amplo espectro que tem sido utilizado em diversos campos da saúde, incluindo em hospitais e clínicas odontológicas. Ela é composta por polihexametileno biguanida, um agente antimicrobiano que é altamente eficaz na eliminação de bactérias, fungos e vírus.

Além disso, a solução PHMB é suave para a pele e não causa irritação, tornando-a uma escolha popular para a desinfecção de superfícies e para o cuidado de feridas.

Ela tem demonstrado ser eficaz na prevenção de infecções hospitalares e de feridas cirúrgicas, além de ser utilizada no tratamento de queimaduras e de feridas crônicas. Também é utilizada como um agente de limpeza em instrumentos cirúrgicos e como desinfetante de superfícies em áreas de alto risco de contaminação.

Sendo assim, com o objetivo de lhe orientar sobre o uso e as aplicações de PHMB, o podcast do site de limpeza profissional da Higiclear traz em seu novo episódio o tema “Solução PHMB: Como utilizar na limpeza?”.

Ouvindo esse episódio você saberá sobre aspectos químicos da solução PHMB, sua evolução de uso ao longo de sua história, seu importante papel na desinfecção de feridas e machucados, além de saber sobre suas mais recentes aplicações como estudos sobre seu papel desinfetante de superfícies e materiais hospitalares.

Caso queira, você também pode ler nosso artigo sobre PHMB e Biguanida em nosso blog de limpeza profissional.

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Caso queira ouvir mais episódios de nosso podcast de limpeza profissional, veja os temas dos três últimos:

• Tapetes sanitizante: como funcionam?
• Cera líquida auto brilho: como escolher?
• Hotelaria hospitalar o que é? E por que faz bem?

Até o próximo episódio!

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