terça-feira, 26 de outubro de 2021

Copos de Plástico – Saiba como escolher

O Copo de plástico descartável foi desenvolvido com o objetivo de servir café, água e demais bebidas com mais higiene, além de atender a demanda da sua empresa em equilíbrio com o meio ambiente.

Quando for escolher algum modelo de copo descartável, sempre vão existir dúvidas sobre qual melhor, tamanho correto e se é possível aliar o uso à economia e ao meio ambiente.

Com o objetivo de esclarecer algumas questões sobre como escolher o copo descartável, preparamos este artigo que aborda os tipos, tamanhos do copo plástico de 50, 200 ou 500 mL, funcionalidades e formas de gerar menos desperdício.

Clique nos tópicos ou acompanhe a leitura e faça escolhas mais econômicas e conscientes ao comprar copo plástico para café e água.

Copos de plástico

Saber escolher o copo descartável ideal para sua empresa pode trazer mais economia

 

O que são copos descartáveis?

Copos de plástico, isopor e papel são todos considerados copos descartáveis e são usados, em sua maioria, para servir água, café e demais bebidas em estabelecimentos comerciais.

Clínicas, hospitais, consultórios, indústrias, entre outros ambientes coletivos, com trânsito intenso de pessoas, acabam por fazer uso dos copos descartáveis pela praticidade e pela segurança em seu uso pontual e individualizado.

Quais são os tipos de copo de plástico?

A seguir vamos conhecer as matérias-primas dos copos descartáveis de plástico e isopor.

É possível encontrar nas embalagens dos copos e nos próprios produtos as siglas PS, PP e EPS impressas no fundo.

O que isso significa?

PP ou polipropileno

Copos de plástico feitos de polipropileno, um termoplástico derivado do propeno. Nos produtos descartáveis, ele é identificado por meio do símbolo triangular, com o número “5” e as letras PP.

Entre suas características podemos destacar que o copo plástico PP é um produto totalmente reciclável, com maior resistência à fratura por flexão ou fadiga além de possuir maior resistência química e a solventes e com boa resistência térmica e transparência.

EPS ou poliestireno expandido (copo de isopor)

EPS são os populares copos de isopor e são feitos a partir do poliestireno expandido.

Sua composição se dá pela espuma de poliestireno moldada, constituída por um aglomerado de grânulos. Sua utilização é maior na produção de copos térmicos, devido a sua característica de manter a temperatura.

A seguir vamos destacar algumas de suas características.

Certamente possui alta impermeabilidade, elevada resistência à passagem do vapor, possui um ótimo isolamento térmico além de ter baixo peso.

PS ou poliestireno

Os copos de plástico com a indicação do PS ou poliestireno são copos feitos a partir de um material extraído do petróleo. O PS é uma resina termoplástica dura, amorfa e transparente polimerizada através do estireno (vinil benzeno).

Trata-se assim do material mais utilizado na fabricação dos copos descartáveis no Brasil. O poliestireno pode ser identificado por meio do símbolo triangular, que indica sua reciclabilidade, com o número “6” e a sigla “PS” por baixo.

Características:

Reciclagem, baixa resistência aos solventes orgânicos e ao calor, bem como pouca resistência a intempéries e à fratura. Sendo assim os copos de plástico feitos de PS são mais suscetíveis à quebra que os de PP.

Copos de plástico

Existem copos de plástico de diversos tamanhos e modelos.

Copos de plástico – Conheça os tamanhos

Copo descartável de 50ml

Copos de plástico de 50 ml oferecem muita versatilidade no uso, seu tamanho é o ideal para servir desde doses de bebidas alcoólicas em bares e eventos até bebidas quentes, como café e chá, em escritórios e clínicas, porém no caso, de bebidas quentes, é recomendado o uso de copos com isolamento térmico.

Um ponto importante para destacar é o estudo que foi feito pela UFMG sobre componentes que são liberados pelo copo após atingir uma temperatura mais elevada, seja porque o copo foi colocado em um micro-ondas ou recebeu algum liquido muito quente.

Ademais essa pesquisa, realizada pelo Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA) revelou que a quantia de estireno presente nos copos descartáveis esta acima do recomendado pelo Ministério da Saúde. Sendo assim os copos possuem poliestireno (derivado do petróleo) que submetido ao calor, libera o estireno, monômero tóxico apontado como cancerígeno.

Entendendo melhor:

O contato com o estireno ocorre no momento em que se bebe um líquido quente, como o café. A pesquisa indicou que a quantidade de estireno liberada pelos copos, em 10 minutos de contato, está em torno de 13,6 e 49,3ng/ml-I. A norma do ministério da Saúde restringe o índice a 20ng/ml-I.
Em resumo esses componentes são potencialmente prejudiciais para nossa saúde.

Copo plástico 200 ml ou 180 ml

Este tipo de copo é muito prático, uma vez que não são grandes nem pequenos demais e conseguem servir uma vasta gama de empresas, independente do ramo, os copos de plástico de 200 ml ou 180 ml são muito usados como medida padrão.

Copo descartável de 500ml

Os copos de plástico de 500 ml são mais usados em eventos e festas ou por bares e restaurantes. Eles têm grande capacidade e podem servir maior volume de uma única vez.

Economia e meio ambiente e os copos de plástico

Agora que você conhece os modelos e tipos de copos descartáveis, vamos falar de sua utilização e da questão econômica e ambiental.

O uso dos copos de plástico é bastante discutido, por conta do lixo gerado e dos prejuízos ambientais causados durante o seu processo de fabricação.

Conheça o nosso econômico dispenser para copo descartável.

Existem estudos que mostram que utilizar os artigos descartáveis para tomar café ou beber água pode ser sinônimo de economia para empresas, além de uma ação que vai ao encontro da sustentabilidade. Podemos destacar que há menos consumo de água e detergente no momento em que os copos plásticos descartáveis dispensam a lavagem após o uso.

Sendo assim, em alguns estabelecimentos que optam pelos copos de plástico, pode haver redução nas contas de água e nos custos com a compra de produtos de limpeza. Em um estudo feito pela ACV Brasil, uma consultoria especializada na técnica da avaliação do ciclo de vida de produtos, mostrou que copos de plástico podem apresentar melhor desempenho no uso de água e energia.

O estudo comparou copo de cerâmica reutilizável (200 ml e 190 g), o copo de vidro reutilizável (200 ml e 115 g), o copo plástico PP reutilizável (200 ml e 20 g) e o copo PP descartável (200 ml e 1,88 g) e levou em consideração o uso no ambiente corporativo.

Para a análise, cada descartável foi utilizado duas vezes antes do descarte e os reutilizáveis também foram utilizados duas vezes antes da lavagem.

Em resumo, a análise mostrou que o copo descartável consome menos água desde sua produção até seu descarte e reciclagem quando comparado à lavagem dos copos reutilizáveis.

Para os produtos lavados observou-se que a água utilizada representa em média 99% da água total de seu ciclo de vida. Além disso, a energia utilizada na lavagem em máquinas de lavar louças é cerca de 2,4 vezes maior que a energia utilizada no ciclo de vida dos copos descartáveis.

Por fim, o estudo pode concluir que há maior impacto ambiental no uso do copo reutilizável com lavagem manual em relação ao uso do copo descartável.

Por isso, nem sempre levar um copo de casa para o trabalho pode significar um cuidado com o meio ambiente, justamente, em razão da necessidade de lavá-lo e, consequentemente, lançar mão de água e detergente.

Trata-se, assim, de um resultado importante que pode servir para uma revisão das ideias sobre o uso dos copos de plástico e para uma nova abordagem em relação aos descartáveis.

Alternativas para o uso de copos plásticos 

Os copos de plástico estão entre os itens mais consumidos no Brasil com o momento atual, seu uso se intensificou em razão do seu caráter prático, por ser descartável e por conta do seu uso individual.

No Brasil, são consumidos cerca de 720 milhões de copos descartáveis por dia, de acordo com dados de 2018 da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos (ABRELPE). O número corresponde a 1500 toneladas de resíduos diariamente.

Em junho de 2020, um levantamento da ABRELPE mostrou um aumento de 30% na geração de materiais descartáveis. Em maio, o aumento medido pela entidade havia sido de 28% e, em abril, de 25%.

O crescimento, segundo a entidade, está relacionado aos novos comportamentos e protocolos de segurança impostos para contenção da pandemia.

Ainda falando em pandemia, os bebedouros, que poderiam reduzir o uso dos copos plásticos não se mostram como uma alternativa segura, Uma vez que esses equipamentos não higienizados corretamente podem se tornar depósitos de microrganismos.

Dispenser de copos de plástico

Copos plásticos empilhados em bebedouro.

Formas de disponibilizar e dispensar melhor os copos plásticos

Existe uma maneira melhor de usar os copos descartáveis. Além de utilizar com moderação, temos equipamentos que permitem o acesso aos copos de forma mais controlada e que possibilitam o descarte correto, ajudando assim no momento da reciclagem.

Empresas, hospitais e indústrias dispõem desses dispositivos inteligentes, como os dispensers para copos de água de 180 a 200 mL e dispensers para descarte de copos de plástico.

Empresa que utilizam o dispenser em seu ambiente estão garantindo a praticidade no reabastecimento dos copos, além de mais higiene e segurança.

O dispositivo libera apenas um copo de cada vez isso acaba evitando que vários copos sejam retirados ao mesmo tempo e desperdiçados. Com isso temos mais economia além cuidado com a saúde e o meio ambiente.

Já os dispensers para descarte dos copos de plástico são discretos e ocupam menos espaço em relação aos baldes de lixos. Assim, deixam o ambiente mais limpo e com aspecto de cuidado e organização.

Por fim, o dispenser para descarte não proporciona contato com os copos descartados, nem ao depositar nem no momento de recolher os itens usados. Assim, evita-se risco de contaminação e pode-se garantir a destinação de maneira mais adequada ao plástico.

Para saber mais sobre soluções de higiene e limpeza profissional para melhor utilização de produtos e recursos. Acesse nosso site e entre em contato com a gente!

 

Referências:

ACV Brasil

Impacto Unesp

CNN Brasil

Unimed

UFMG

 

 

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terça-feira, 19 de outubro de 2021

Podcast Limpeza Terminal e Limpeza Concorrente

Podcast Limpeza Terminal – É fato comprovado que limpeza e higienização estão ligados à saúde e bem-estar. Em ambientes como hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros, a limpeza terminal e limpeza concorrente são essenciais para que as medidas de proteção sanitária sejam eficazes e para que os riscos de contaminação sejam os mais baixos possíveis.

O olhar de quem limpa e os procedimentos devem estar apurados, atentos e em constante vigilância para que as condições de higiene sejam sempre impecáveis. Por isso, seguir os métodos descritos nos manuais é tão importante.

Pensando nisso, preparamos esse podcast limpeza terminal para que os profissionais da saúde desfrutem de um ambiente seguro, a limpeza hospitalar requer procedimentos e materiais de limpeza específicos para eliminação de sujidades e microrganismos.

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Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Higiclear. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

Gostou do nosso Podcast Limpeza Terminal? Você pode conhecer esse conteúdo em forma de artigo. Então, compartilhe com mais pessoas e acesse a home page da Higiclear para ouvir mais dicas e conhecer nossos produtos.

Aproveite também e venha conhecer os nossos artigos sobre produtos profissionais de limpeza.

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Limpeza Terminal e Limpeza Concorrente: O que são?

Saúde e bem-estar estão ligados à limpeza e higienização. É fato comprovado. Para isso, em ambientes como hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros relacionados ao cuidado com a saúde, a limpeza terminal e limpeza concorrente são essenciais para que as medidas de proteção sanitária sejam eficazes e para que os riscos de contaminação sejam os mais baixos possíveis.

Para que pacientes e profissionais da saúde desfrutem de um ambiente seguro, a limpeza hospitalar requer procedimentos e materiais de limpeza específicos para eliminação de sujidades e microrganismos.

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O olhar de quem limpa e os procedimentos devem estar apurados, atentos e em constante vigilância para que as condições de higiene sejam sempre impecáveis. Por isso, seguir os métodos descritos nos manuais e nos protocolos de limpeza é tão importante.

Mas o que significa limpeza terminal e limpeza concorrente no ambiente hospitalar ? Quais as diferenças entre elas e quais produtos e métodos estão envolvidos? Aqui neste artigo, respondemos a todas essas questões. Se você desejar navegue entre os tópicos a seguir!

limpeza terminal

Enfermaria hospitalar após a realização de um processo de limpeza terminal.

 

Por que é tão importante a limpeza hospitalar?

Primeiro, é fundamental compreender que, em ambientes hospitalares, há grande proliferação de microrganismos prejudiciais à saúde e que o lugar de cuidar e restabelecer o bem-estar pode ser também de grande risco.

Estudos mostram que infecções causadas por microrganismos resistentes aumentam o tempo de internação, a mortalidade e os custos da assistência médica.

Sabe-se que um espaço ocupado por um paciente pode funcionar como reservatório de microrganismos resistentes, o que favorece a disseminação dos agentes.

De acordo com estudo realizado em Massachusetts (EUA), há uma associação entre a contaminação do ambiente com Enterococcus spp. resistente à vancomicina e a infecção ou colonização por esse agente.

Um outro estudo mostrou que a internação em quartos previamente ocupados por pacientes portadores de enterococo resistente à vancomicina (VRE) um dos principais patógenos causadores de infecções hospitalares aumentou em 40% o risco de aquisição desses agentes.

Por isso, realizar os procedimentos e as rotinas de limpeza e desinfecção de ambientes nos hospitais são ações indispensáveis para a prevenção de doenças e disseminação de microrganismos resistentes.

Limpeza concorrente x terminal: entenda as diferenças e métodos

O que é limpeza concorrente?

Agora, vamos aos tipos das limpezas profissionais. A limpeza concorrente é a higienização diária, que é feita com o objetivo de reduzir os riscos de infecção. O procedimento pode ser realizado duas vezes por dia ou sempre que houver necessidade.

Na limpeza concorrente, para conforto, segurança e higiene do ambiente, podem ser encontradas as seguintes tarefas de limpeza:

  • limpeza de objetos e das mesas de refeição e cabeceira;
  • higienização das mesas;
  • limpeza do suporte de soro;
  • higiene também das cadeiras e outros móveis;
  • limpeza de travesseiro e colchão;
  • também limpeza de grades, painéis e escadas.

Outra atividade que  está inserida nas ações de limpeza concorrente é a higienização de pisos de quartos e enfermarias, corredores, áreas sanitárias e administrativas.

Vale destacar que a limpeza concorrente trata-se de uma limpeza, normalmente do tipo úmida e menos completa do que a limpeza terminal.

Agora vejamos o protocolo para limpeza concorrente, bastante usual em ambientes com baixo nível de mecanização:

Método limpeza concorrente:

  • Limpeza úmida para todas  as superfícies, utilizando baldes de cores diferenciadas (um contendo solução detergente e outro água limpa);
  • Trocar a solução dos baldes a cada ambiente;
  • Limpeza banheiro: lavar.

Veja a base da técnica padrão, ditada pela enfermagem:

  • Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja;
  • Utilizar movimento único, em um só sentido, para  a limpeza de todas as superfícies;
  • Do mais distante para o mais próximo da saída do ambiente que esta sendo limpo;
limpeza terminal e concorrente

Quarto hospitalar após a realização de uma limpeza concorrente

 

O que é limpeza terminal?

Como já adiantamos acima, a limpeza terminal é uma limpeza mais completa, que visa reduzir as sujeiras e os microorganismos para diminuir as chances de contaminação.

Ela é realizada sempre após a transferência, alta, internação prolongada e ambiente de óbito do paciente. Além disso, a limpeza terminal também acontece em salas cirúrgicas, logo após o procedimento.

A limpeza terminal se baseia nas emergências e necessidades das áreas crítica, semicrítica e não crítica e inclui todas as superfícies e móveis.

Assim, todos os objetos do quarto são higienizados, bem como cadeiras de rodas, macas, todos os equipamentos, além de janelas, portas, luminárias e o teto.

Entre as tarefas da limpeza terminal, estão:

  • limpar e desinfectar mesas e suportes;
  • limpar travesseiros;
  • higienizar colchões;
  • limpar a cama;
  • realizar a limpeza de cadeiras e outros móveis do local;
  • higienizar pisos, paredes, vidros e demais superfícies;
  • recolher roupas de cama e higienizar os impermeáveis.

A seguir assista uma demonstração de limpeza terminal

 

Agora vejamos um protocolo limpeza terminal, mais completo e detalhado, básico para os hospitais:

Método da limpeza terminal:

  • Reunir e organizar todo o material necessário no carrinho de limpeza;
  • Colocar o carrinho de limpeza do lado da porta de entrada do ambiente, sempre do lado de fora;
  • Utilizar os EPIs necessários e indicados para a realização do procedimento de limpeza;
  • Realizar, quando necessárias, a desinfecção/descontaminação de matéria orgânica, com um produto como o Optigerm;
  • Trocar as luvas para execução das demais etapas;
  • Recolher os sacos de lixo do local;
  • Iniciar a limpeza pelo mobiliário com solução de desinfetante hospitalar Optigerm para remoção da sujidade;
  • Realizar o enxágue e, sempre que necessário, repetir o procedimento;
  • Proceder a limpeza da porta, do visor e da maçaneta com solução Optigerm;
  • Proceder a limpeza do piso com solução padronizada de Optigerm PPT;
  • Realizar a limpeza do banheiro, iniciando pela pia, o vaso sanitário e, por último, o piso e ralos (limpar o porta papel toalha, o porta papel higiênico, o espelho, a válvula de descarga);
  • Reorganizar o ambiente;
  • Desprezar as soluções dos baldes ou recipientes utilizados;
  • Realizar a higienização dos baldes ou recipientes;
  • Proceder a limpeza das lixeiras, com solução Optigerm, em local específico;
  • Repor os sacos de lixo;
  • Retirar e lavar as luvas;
  • Lavar as mãos;
  • Repor os produtos de higiene pessoal (sabonete, papel toalha e higiênico).

Ambulatório Hospitalar após a Limpeza Terminal

Classificação das áreas de higienização hospitalar

Apresentadas as características da limpeza terminal e concorrente, vamos aos ambientes classificados dentro do espaço hospitalar e de como cada área deve ser cuidada.

Entender a demanda de cada espaço é fundamental para realizar uma ação de limpeza e higienização mais assertiva. Vamos lá?

O que são as áreas críticas?

Como o próprio nome já diz, são locais que oferecem maior risco de infecções e onde há maior exposição aos microrganismos patogênicos. Ou seja, espaços nos quais são realizados procedimentos invasivos, como UTIs, salas de cirurgia, clínicas, central de materiais e esterilização, além de cozinha e lavanderia.

O que são as áreas semicríticas?

As áreas semicríticas são aquelas ocupadas por pacientes com doenças de baixa transmissão ou com enfermidades não infecciosas.

São ambientes nos quais não há cuidados intensivos, como por exemplo, sala de pacientes e central de triagem.

O que são as áreas não críticas?

Por fim, temos as áreas não críticas que não abrigam pacientes e onde não são realizados procedimentos médicos.

Essas áreas são as administrativas e de circulação.

Produtos de limpeza para higienização hospitalar

Os produtos de limpeza e desinfecção hospitalar como detergentes e desinfetantes concentrados ou pronto para uso devem estar de acordo com as determinações dos órgãos responsáveis.

O material de limpeza e higienização deve estar registrado na Anvisa e ter as especificações de acordo com a legislação. Seu uso deve ser consciente e responsável para não agredir os profissionais ou pacientes.

A escolha dos produtos utilizados, tanto na limpeza concorrente quanto na terminal, deve considerar os seguintes critérios:

  • superfície a ser limpa ou desinfetada;
  • tipo e grau de sujidade;
  • tipo de contaminação e sua eliminação (quais microrganismos envolvidos);
  • qualidade da água e sua influência na limpeza e desinfecção;
  • método de limpeza e desinfecção;
  • tipo de máquinas e acessórios existentes;
  • medidas de segurança na manipulação e uso.

Superfícies e ambientes hospitalares e grau de contato com as mãos:

Por fim, podemos ainda dividir as superfícies e ambientes hospitalares de acordo com o grau de contato com as mãos para estabelecer os critérios de limpeza. Desse modo, tem fundamental importância para os profissionais envolvidos na higiene, a conscientização do risco ampliado das superfícies de maior contato.

Veja só alguns exemplos :

Maior grau de contato das mãos: bancadas, maçanetas, interruptores, portas, grades de cama, controles eletrônicos, monitores touch e outros;

Mínimo contato das mãos: teto, piso, janelas, televisores, monitores ( exceto os pontos de contato manual ) e outros.

Atenção especial aos equipamentos médicos e os respectivos pontos de alto contato com as mãos: equipamentos de Raio-X, equipamentos de diálise, carrinhos, monitores, ventiladores mecânicos, bomba de infusão e outros.

limpeza concorrente

Interruptores são um dos pontos de maior contato dentro dos ambientes

Higiclear: produtos e acessórios para limpeza e higienização hospitalar

A Higiclear é especializada em produtos de limpeza e higiene profissionais que atendem às recomendações dos órgãos responsáveis e oferecem eficácia, segurança e economia nos procedimentos de limpeza em hospitais, clínicas e laboratórios.

Detergentes, desinfetantes, luvas, baldes, cestos, esfregões, mops e todas as soluções em limpeza estão disponíveis para atender de forma personalizada às demandas de higienização em ambientes relacionados à saúde e ao bem-estar.

Entre eles, podemos destacar o Desinfetante Hospitalar Anvisa Optigerm HyperC. O produto é recomendado tanto para limpeza terminal como concorrente.

Trata-se de uma solução segura, com baixa toxicidade e baixa irritabilidade dérmica e ocular e ausência de efeitos genotóxicos e teratogênicos.

O desinfetante hospitalar age sobre um amplo espectro de microrganismos, mesmo na presença de matéria orgânica.

As recomendações de uso são:

  • Na limpeza úmida, realizada com mop ou panos de limpeza, usa-se cerca de 20 m² por litro de produto diluído.
  • Na limpeza molhada, realizada com enceradeira industrial ou esfregão, usa-se cerca de 7 m² por litro de produto diluído.
  • Já na pulverização, realizada com pulverizador costal ou nebulizador, em ambiente sem mobília – em parede e pisos, usa-se cerca de 10 m² de construção por litro de produto diluído.

Para conhecer outras soluções da Higiclear, conheça nossa seção de produtos hospitalares !

Aproveite também e conheça o nosso podcast sobre limpeza terminal.

Referências:

Revista Latino-Americana de Enfermagem

Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo

CONASS

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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Copo Descartável – 5 dicas para escolher

O copo descartável ou como também é conhecido copo descartável plástico é um utensílio prático, estando presente no dia a dia de escritórios, empresas, clínicas e hospitais. Os copos descartáveis são uma opção viável para esses ambientes, já que necessitam de itens em grandes quantidades, com custo mais acessível e de uso fácil e seguro para atender a demanda, seja interna ou externa.

Mas, para que o investimento na compra de copos descartáveis seja, de fato, um bom negócio por parte das empresas, é preciso saber que há diferenças entre os tipos disponíveis no mercado e identificar qual o melhor produto para cada necessidade.

Entre as diferenças estão matéria-prima, resistência, brilho, transparência e isolamento térmico.

Para entender as características e diferenças dos copos descartáveis e fazer a escolha mais adequada para seu negócio, acompanhe as dicas que preparamos a seguir. Se desejar você pode navegar entre os tópicos!

copos descartáveis - Copo plástico 200 ml

O copo descartável é muito importante no momento atual ajudando a evitar diversas contaminações cruzadas

 

Quais as normas para produção dos copos descartáveis?

Antes de apresentar aqui as dicas e apontar as diferenças entre os copos plásticos descartáveis que podem ser encontrados nos formatos de copo descartável 50 ml, copo plástico 180 ml e copo plástico 200 ml, é importante destacar que a fabricação desses itens está regulamentada pela norma brasileira para Copos Plásticos Descartáveis – NBR 14.865, publicada em 2002.

A norma estabelece critérios mínimos para assegurar a qualidade do produto que é oferecido ao consumidor.

Por isso, aqui pode estar de cara uma dica importante para uma boa escolha de copos descartáveis, verificar se a marca passou pelo teste do Inmetro, se contém selo da instituição e se segue as normas estabelecidas de produção.

Os copos descartáveis são todos iguais?

A princípio, todos os copos de plástico descartáveis parecem ser iguais. Nossos olhos não conseguem captar as sutis, mas fundamentais, diferenças e especificidades. Assim, no momento da compra deste item da lista de material de limpeza da sua empresa, lembre-se de observar os seguintes pontos que podem estar descritos nas embalagens ou podem ser indicados pelo distribuidor.

Matéria-prima

Os tipos de copos descartáveis mais comuns, disponíveis no mercado, são feitos, basicamente, de polipropileno (PP) um termoplástico, derivado do propeno, ou de Poliestireno (PS) um homopolímero resultante da polimerização do monômero de estireno.

Dessa forma, cada matéria-prima resulta em um produto com determinadas características. Veja só!

Para identificar um copo feito de PP, basta ver o símbolo triangular de reciclável com um número cinco dentro e as letras PP abaixo. Ele possui propriedades como:

  • boa resistência térmica;
  • excelente transparência;
  • elevada resistência química e a solventes;
  • alta resistência, mais difícil de rachar
  • 100% reciclável.

Já o PS pode ser identificado por meio do símbolo triangular de reciclável, com o número seis por dentro e as letras PS abaixo. Trata-se de um material mais barato que o PP.

  • Entre suas propriedades estão
  • menos resistente, mais fácil de romper do que o PP;
  • baixa resistência a solventes orgânicos, calor e intempéries;
  • 100% reciclável.

Brilho

De início pode parecer um detalhe meramente estético, mas o brilho é um fator importante quando se deseja diferenciar os dois tipos de plástico citados acima. O PP apresenta um aspecto mais brilhante, enquanto o PS é mais opaco.

Transparência

Os copos descartáveis podem ser mais foscos, como os brancos, que estão entre os mais usados, e podem ser também transparentes, como os PP. A transparência, geralmente, indica que o copo de plástico descartável é mais resistente. A transparência também facilita a identificação da bebida consumida.

Isolamento térmico

Ao escolher o copo descartável para sua empresa, confira a resistência dele ao calor. Veja se há na embalagem ou fale com seu distribuidor sobre essa questão para que ele possa de oferecer o tipo mais adequado. Esse fator é muito importante, pois está ligado à segurança de quem irá fazer uso do copo, evitando risco de queimaduras e acidentes.

Outro ponto importante é que em alguns casos um copo de baixa qualidade, ao entrar em contato com o líquido muito quente pode liberar substancias prejudiciais a saúde, como constatado em um estudo da UFMG. 

Resistência

Por último, mas não menos importante, é preciso saber da resistência do copo descartável. Esse fator é decisivo no momento da compra, pois engloba questões de economia e segurança para empresas e para os usuários. Certifique-se sobre a questão da resistência checando referências do produto e também pelo Inmetro.

Copos resistentes geram menos perdas, menos descartes, menos lixo. Além disso, são mais indicados e funcionam melhor quando há uso de dispenser de copos no local.

Copo desenvolvido para reciclagem no tamanho de 200ml

Como fica a questão ambiental com o uso dos copos descartáveis?

Sim, esse é um tema complexo que exige nosso olhar atento e nossa ação consciente. O consumo sem desperdício e o descarte correto dos produtos recicláveis são fundamentais para redução do impacto ambiental.

Um estudo elaborado pela ACV Brasil, consultoria que avalia Ciclo de Vida e Indicadores de Sustentabilidade de produtos, mostrou que copos plásticos descartáveis PP podem apresentar melhor performance no uso de água e energia, quando comparados com copos de cerâmica, de vidro e de plástico reutilizáveis.

A pesquisa levou em conta o uso no ambiente corporativo, no qual cada descartável foi utilizado duas vezes antes do descarte e os reutilizáveis também foram utilizados duas vezes antes da lavagem.

A análise mostrou que para a limpeza manual, foram usados de de 1,2 l a 1,7 l de água por copo lavado. Assim, algumas das conclusões do estudo foram que:

  • os copos descartáveis consumiram menos água desde sua produção até seu descarte e reciclagem em relação aos copos reutilizáveis.
  • para os reutilizáveis, a água da lavagem representa em média 99% da água total de seu ciclo de vida e a energia utilizada na lavagem em máquinas de lavar louças é cerca de 2,4 vezes maior que a energia utilizada no ciclo de vida dos copos descartáveis.

Dessa forma, entendemos que é preciso informação e conscientização, tanto no uso de descartáveis como no consumo de água e energia para lavagens de copos reutilizáveis, Somente assim é possível reduzir a poluição ambiental e evitar o esgotamento de recursos naturais.

Copos e dispensers proporcionam praticidade e economia

A Higiclear, consciente de seu papel na distribuição de produtos de limpeza profissional e acessórios para empresas, indústrias, clínicas e hospitais, oferece copos descartáveis de qualidade, como por exemplo o copo descartável 50 ml e copo plástico 200 ml. São produtos práticos, que facilitam o dia a dia dos espaços corporativos e podem ser colocados no dispenser, para oferecer mais higiene, evitando risco de contaminação.

Atenta às questões ambientais e sociais, a Higiclear entende a necessidade de cada cliente para orientar na compra do produto com menor impacto ao meio ambiente, com menor chances de desperdícios e descarte. Há a preocupação em atender com eficácia, sem deixar de lado seu papel responsável.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer o melhor em produtos de limpeza profissional é a missão da Higiclear. Conte com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

Gostou das informações que dividimos aqui? Então, compartilhe com mais gente e acesse nosso site para ver mais dicas e conhecer nossos produtos.

 

Fontes:

Inmetro

Universidade Federal do Vale do São Francisco

Ecycle

UFMG

 

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terça-feira, 5 de outubro de 2021

Podcast sobre Clostridium difficile – Saiba seus riscos

Clostridium difficile é uma bactéria anaeróbica gram-positiva formadora de esporos que produzem toxinas. As toxinas são responsáveis por causar infecções e danos ao intestino e estão associadas ao uso de antibióticos, sendo responsável por 15 a 25% de todos os episódios de Diarréia Associada a Antibióticos (DAA) em hospitais.

Preparamos este Podcast sobre Clostridium Difficile com o objetivo de esclarecer tudo sobre os seus riscos à saúde, além de mostrar as melhores formas de evitar surtos e eliminá-la com eficácia dos hospitais. Vem com a gente e ouça até o final!

Clique abaixo para ouvir.

Clique e ouça

O álcool em gel e o álcool em espuma são de fácil acesso aos profissionais da saúde e aos pacientes, com isso eles podem manter uma rotina de higiene e prevenção. Devemos destacar que os produtos para higiene das mãos devem ter efeito biocida, capaz de agir contra um amplo espectro de bactérias, que podem ser gram-positivas, gram-negativas, como a Clostridium difficile, além de vírus.

É muito importante que os ambientes, em geral, façam uso de produtos profissionais, registrados na Anvisa e que sejam comercializados por lojas de material de limpeza e distribuidoras responsáveis.

Gostou do nosso podcast sobre Clostridium difficile?

Venha conhecer o conteúdo sobre Clostridium Difficile em forma de artigo.

Ouça agora o nosso podcast sobre Hipoclorito.

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Clostridium difficile, qual risco e como eliminar dos hospitais ?

O que é Clostridium difficile?

A Clostridium difficile é uma bactéria anaeróbica gram-positiva formadora de esporos que produzem toxinas. Estas toxinas são responsáveis por causar infecções e danos ao intestino e estão associadas ao uso de antibióticos. Nesse artigo você vai saber tudo sobre as bactérias multirresistentes, a Clostridium difficile ou C. difficile, que é responsável por cerca de 15 a 25% de todos os episódios de Diarréia Associada a Antibióticos (DAA) em hospitais.

Assim, a infecção por Clostridium difficile é uma preocupação importante nos ambientes hospitalares em razão de sua morbidade e de seu potencial de disseminação e surtos.

Clique abaixo para ouvir

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A bactéria em questão tem grande capacidade de sobrevivência no meio externo, justamente pela formação dos esporos altamente resistentes tanto às condições do ambiente quanto de produtos de limpeza.

Por isso, ter os recursos certos, como os desinfetantes hospitalares adequados, é fundamental para garantir a eliminação da bactéria Clostridium difficile dos espaços de saúde e oferecer segurança hospitalar e bem-estar a todos os pacientes, médicos e demais profissionais da área.

Para isso, preparamos este artigo. Nele, vamos esclarecer sobre os riscos à saúde causados pela presença da C. difficile, além de mostrar formas de evitar surtos e eliminá-la com eficácia dos hospitais. Acompanhe!

clostridium difficile

Conheça quais os riscos que as bactérias podem trazer

  • O que é esta bactéria

  • O que é uma bactéria?

  • O que é um esporo?

  • O que é um vírus?

  • O que são microrganismos?

  • Como surgiu a Clostridium difficile?

  • Dados sobre a Clostridium difficile no mundo

  • Quais os danos causados pela Clostridium difficile nos ambientes hospitalares? 

  • Quais as formas de prevenção da Clostridium difficile?

  • Limpeza e higiene dos hospitais: fundamental para eliminar a Clostridium difficile

 

O que é uma bactéria?

De início, vamos entender do que se tratam as bactérias multirresistentes, já que a C. difficile faz parte desse grupo e é preciso compreender as diferenças e semelhanças entre elas, os vírus e outros agentes patológicos.

Bem, bactérias são organismos microscópicos, unicelulares formados por uma única célula e que fazem parte do Reino Monera. As bactérias podem ou não formar colônias e possuem material genético disperso no citoplasma, por isso, são denominadas procariontes.

Em sua maioria, esses organismos possuem também uma parede celular que tem como principal função manter a forma das células bacterianas e garantir proteção. Em algumas espécies de bactérias multirresistentes, é possível notar ainda uma cápsula polissacarídica que envolve a parede.

Bactérias multirresistentes são seres vivos e, assim, têm seu papel fundamental no equilíbrio do ambiente, já que são responsáveis pela fixação do nitrogênio, pela fermentação (laticínios, por exemplo) e pela produção de antibióticos e vitaminas, entre outras ações.

Porém, nem todas fazem bem à saúde dos seres humanos. Existem bactérias multirresistentes patogênicas que causam doenças como a difteria, pneumonia, meningite meningocócica, tétano, leptospirose, sífilis, botulismo, entre outras.

esporos - Bactérias multirresistentes

Imagem de um micro-organismo em versão 3D

O que é um esporo?

Podemos ver os esporos como “filhos” das bactérias, fungos e algas. Os esporos são estruturas resistentes que, frequentemente, são adaptadas para dispersão e capazes de formar um novo “indivíduo”.

Pequenos e leves, os esporos podem ficar no ar por longos períodos de tempo e são capazes de se deslocar por grandes distâncias.

No caso das bactérias, há os esporos bacterianos, que são como estruturas de sobrevivência quando estas se encontram em condições desfavoráveis. Então, os esporos são produzidos pela própria bactéria e ficam livre em seu interior. Este processo é chamado de esporulação.

O que é um vírus?

O que paralisou o mundo no último ano foi um vírus. A pandemia da Covid-19, causada pelo Coronavírus, foi a mais recente da nossa era e transformou as relações humanas, hábitos e os protocolos de limpeza e higiene.

Bem, ao contrário das bactérias multirresistentes, os vírus não são considerados seres vivos, pois não possuem uma estrutura de célula.

Eles são parasitas intracelulares e são completamente dependentes de outras células para se reproduzir. Assim, os vírus não têm metabolismo próprio ou independente do hospedeiro.

Na estrutura básica, o vírus é composto por dois componentes: um tipo de ácido nucléico e um envoltório feito de proteínas, chamado de capsídeo.

Contudo, alguns vírus possuem além desses componentes, um envoltório fosfolipídico – como uma camada de gordura, chamado de envelope. Trata-se assim de uma membrana para proteção extra.

O Coronavírus, por exemplo, é um vírus envelopado, que contém essa camada de gordura. Por isso é que existe a necessidade do uso do sabão e do álcool 70% como formas de eliminá-lo.

A ação destes agentes químicos é capaz de remover o envelope e também desnaturar os ácidos nucléicos, o que torna o vírus inativo.

O que são microrganismos?

Por fim, bactérias, vírus e esporos são todos microrganismos, pois são seres microscópicos, não vistos a olho nu.

Importante ressaltar que nem todos os microorganismos são causadores de doenças, como vimos o caso de determinadas bactérias e suas ações benéficas no ambiente, nos animais e nos seres humanos.

Como surgiu a Clostridium difficile?

A bactéria Clostridium difficile é descrita pela primeira vez em 1935, quando Hall & O’Toole encontrou, na flora intestinal de recém-nascidos saudáveis, um microrganismo até então desconhecido.

De início, recebeu a denominação de Bacillus difficilis e, logo depois, de Clostridium difficile, que reflete a dificuldade de isolar e manter esse microrganismo em cultura pura. Nesse mesmo ano, foi demonstrado ainda, que a C. difficile era extremamente toxicológica.

Desde o final da década de 70, a C. difficile tem sido reconhecida como uma bactéria importante na causa de doenças gastrointestinais nos hospitais.

Nos EUA, estudos indicam que até 1/4 dos pacientes hospitalizados hospedam esse microrganismo.

No Brasil, uma pesquisa realizada no Hospital Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, mostra que o C. difficile é o principal agente causador de diarréia nosocomial (relacionada à assistência à saúde).

Atualmente, a literatura mostra que o C. difficile é o principal agente causador de doenças intestinais associadas ao uso de antimicrobianos, que podem ser desde diarréia até quadros mais graves e fatais.

Importante destacar que um fator que favorece bastante a presença da bactéria é o uso indiscriminado de antibióticos e a ausência de protocolos eficazes de higiene, como o uso de desinfetantes hospitalares e álcool em gel a 70%

clostridium difficile - esporos - Bactérias multirresistentes

Acomodações hospitalares

Dados sobre a Clostridium difficile no mundo

  • a Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, relatou, em 2002, um aumento contínuo de infecção grave por difficile, com mais de 300 mil casos graves.
  • foram relatados surtos em Quebec, no Canadá, principalmente em pacientes com mais de 65 anos.
  • no hospital terciário do Rio de Janeiro, um estudo observou diarréia associada ao difficile em pacientes internados.

Quais os danos causados pela Clostridium difficile nos ambientes hospitalares? 

A Clostridium difficile é uma das principais causas de diarréia associada ao uso de antibióticos nos hospitais. Um artigo publicado no The Brazilian Journal of Infectious Diseases abordou a presença de Clostridium difficile em pacientes do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo.

O resultado mostrou que a incidência de infecção por Clostridium difficile foi constante, com uma média de oito casos por mês e não foram detectados surtos no período. O texto avalia ainda que as infecções por C. difficile acometem, principalmente, pacientes idosos, com uso prévio de antimicrobianos e com fatores de risco.

Quais as formas de prevenção da Clostridium difficile?

Mas como controlar a presença de C. difficile em hospitais? É sabido que estes microrganismos são transmitidos de pessoa-pessoa ou por meio do ambiente.

Por isso, os protocolos de higiene são fundamentais para evitar surtos e manter o espaço livre dos agentes patológicos. Entre as condutas de prevenção da disseminação da Clostridium difficile, determinadas pela Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar da UFRJ, estão:

Durante internação:

1- Limpeza concorrente com água e desinfetantes adequados, como o Optigerm;

2- Limpeza diária com água e desinfetantes adequados;

3- Limpeza diária do mobiliário com água e desinfetantes;

4- Termômetro – limpeza com água e desinfetantes;

5- Manter hamper de uso individual;

6- Manter carro para o banho de uso individual;

7- Utensílios (bacias, patinhos, comadres e cubas) – limpeza com água e desinfetantes adequados como o Optigerm.

clostridium difficile - esporos - Bactérias multirresistentes

protocolos de higiene são fundamentais para os instrumentos cirúrgicos, assim será evitado surtos de agentes patológicos

Limpeza e higiene dos hospitais: fundamental para eliminar a Clostridium difficile

Hospitais e serviços de atendimento à saúde precisam contar com protocolos rígidos de higiene e limpeza para oferecer um ambiente seguro. É possível conter surtos e evitar a disseminação de microrganismos como a Clostridium difficile com o uso de desinfetantes hospitalares adequados e prontos para uso.

Muitas instituições já fazem uso de produtos de desinfecção de superfícies de pronto uso, que eliminam 99,9% dos esporos desse microrganismo em três minutos de ação.

Assim, trata-se de um desinfetante hospitalar indicado para a desinfecção de superfícies fixas e artigos não críticos de hospitais, clínicas médicas e odontológicas, serviços de pronto atendimento e demais estabelecimentos de auxílio à saúde.

Além dele, há ainda as opções em álcool em gel 70% e em espuma, com propriedade hidratante, capazes de realizar a limpeza e a desinfecção das mãos de forma prática e rápida, sem agredir a pele.

Utilizados em dispensers, o álcool em gel e o álcool em espuma são de fácil acesso aos profissionais da saúde e aos pacientes, para que mantenham uma rotina de higiene e prevenção.

Importante destacar que os produtos para higiene das mãos devem ter efeito biocida, capaz de agir contra um amplo espectro de bactérias, que podem ser gram-positivas ou gram-negativas, como a Clostridium difficile.

Por fim, é fundamental que os hospitais e serviços de saúde façam uso de produtos profissionais, registrados na Anvisa e que sejam comercializados por lojas de material de limpeza e distribuidoras responsáveis.

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